02 dezembro 2010

DETALHES DA TERAPIA DO AMOR II

Não existe milagre! Se a gente não se esforça a melhora não acontece! Mais um trecho do excelente artigo sobre a técnica terapêutica da Constelação Familiar que me ajudou demais no tratamento da depressão.

Por Thays Prado

"Por mais que exista um drama na família, a Constelação cria a possibilidade de olhar para ele de maneira desapaixonada e sem nenhum julgamento, de aceitar que o passado não muda e de fazer uma escolha sobre como agir diante daquele fato", observa Eduardo Tedesco.

Katia diz que o grande ganho da Constelação é conseguir transformar os sentimentos negativos do campo familiar e liberar o paciente das questões de seus antepassados para que ele possa viver de uma forma plena e feliz. Quem procura pelo método, no mínimo amplia sua consciência sobre os tipos de relações que existem em sua família e pode mudar o que sente pelos outros membros - ganho que pode demorar anos em uma terapia convencional.
Bert Hellinger ainda diz que a solução encontrada em uma sessão de Constelação afeta o campo familiar e, consequentemente, atua sobre a família verdadeira, mesmo que ninguém saiba que determinada questão está sendo constelada. "As relações se harmonizam", acrescenta Tedesco. "Não é que o mundo se torne cor de rosa, algumas relações podem até permanecer como eram, mas as pessoas ficam em paz e entendem qual é a forma possível de amor naquele contexto."
Katia Abutara lembra que a "Constelação é um passo muito grande de transformação interna e autoconhecimento, mas não existe mágica. É preciso cultivar o novo padrão encontrado conscientemente." O quanto as soluções encontradas na Constelação vão modificar a vida real do paciente e de seus familiares dependerá do grau de abertura de cada membro da família para a mudança. Em vez de ser feliz, há quem prefira continuar provando que tem razão diante de um fato. Há quem esteja apegado demais a antigos sentimentos negativos, a padrões de raiva, mágoa ou vitimização e prefira continuar ali, em vez de se libertar e seguir adiante. É uma questão de escolha."

Fonte: Revista Bons Fluidos de novembro de 2010


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