27 outubro 2009

MENTE QUE MENTE!

E a crise se instaurou. O mal estar da vida sopra em meu rosto, anuncia: aí vem a saudade... Saudade essa praga daninha! Saudade do que teria, saudade de uma relação com meu pai que não existiu. Saudade da infância, ah! Esse presente que agora é tão passado. Saudade do que vivo agora e já sinto falta. Saudade..
. Essa amizade com esta ranheta... Saudade do amor sincero, das cartas piegas, que bregas! E na breguice me livrei da imundície. Saudade das ilusões do daydreaming que era meu, só meu. Refúgio plácido! Hoje senti uma sensação muito boa durante o entardecer. Aquela luz, aquele cenário, a atmosfera e a dor. Tudo acaba, todos se vão... Que saudade do entardecer! Como é cruel a existência, eterna penitência! Como seria mais fácil acreditar que a vida não é um precipício que até o espírito morre... As vozes atrozes, o pensamento que dialoga na mente, a mente, mente a mente... Onde está o botão de desliga desta geringonça?

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